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sábado, 30 de abril de 2011

CORAGEM para começar tudo de novo

Existem situações que pensamos que não vamos conseguir nos levantar. Internamente ficamos prostrados de tal forma que realmente não acreditamos que vamos conseguir nos levantar novamente e começar tudo de novo. Tudo de novo, esse é problema, pensamos, não vou conseguir fazer tudo mais uma vez. Dessa vez eu não vou conseguir me levantar.

E se não bastasse isso, ainda ouvimos até mesmo de pessoas que amamos: Você ainda vai insistir nisso?! Porque não procura outra coisa para fazer? Do que adianta tanto esforço? Para onde você pensa que está indo?

Então, além de prostrados, ficamos completamente desestimulados, porque as pessoas que fazem tais perguntas e afirmações não sabem que para conseguirmos alcançar nossos sonhos, precisamos, muitas vezes, pagar um alto preço, que a conquista requer sacrifícios e que cair e errar são inerentes a persecução de conquistas. Infelizmente essa situação nos coloca em estado de medo de tentar novamente, pois sabemos que existe a possibilidade de não conseguirmos e consequentemente sermos taxados de incapazes. E esse julgamento é mais doloroso que a própria derrota em si. Como diz Willian Douglas:


Exatamente por vivermos em uma sociedade que apenas enaltece o triunfo, muitos passam a ter medo de tentar porque cada tentativa traz em si a possibilidade da vitória ou da derrota, do acerto ou do erro.

O pavor diante do erro e da derrota torna-se algo tão profundo que a pessoa prefere não tentar do que tentar e eventualmente ser derrotado ou errar.

Contudo, se você não pode perder, também não pode vencer.
[1]


Precisamos ter coragem para nos levantar e começar de novo. É importante lembrar, que coragem não é a ausência de medo. Coragem (do latim coraticum) é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou intimidação.


È importante termos em mente que o medo não vai desaparecer, pois de fato existe a possibilidade de uma nova derrota, no entanto, se quisermos vencer, precisamos levantar e tentar novamente, apesar do medo.


Lembremo-nos de uma lição bíblica. Pedro afogou-se não porque teve medo, mas porque perdeu o foco. O medo pode nos paralisar, mas se tirarmos nossos olhos do foco podemos afundar-nos de vez.


Começar de novo, não é uma tarefa fácil, partir do ponto inicial novamente não é algo que provoque entusiasmo. Requer muita paciência, força e esperança. Paciência para começar do zero e fazer tudo de novo, força para percorrer o mesmo caminho, dar os mesmos passos e não desistir e esperança de que, dessa vez, vai dar tudo certo.

Atitudes de Cidadania

A cidadania exige ações do cidadão. Os acontecimentos não dependem apenas do governo. Dependem das atitudes de cada um. Não podemos deixar de reconhecer a responsabilidade que temos pelo nosso destino.



O uso do poder de influenciar nos acontecimentos da sociedade é exercido, principalmente, pela exigência ao cumprimento das leis. É um direito e um dever de todo cidadão fiscalizar e reclamar daquilo que sabe que está errado ou contraria as normas vigentes.



É preciso cobrar isso dos nossos representantes, que são os vereadores, na Câmara Municipal, ou os deputados, na Assembléia Legislativa e Câmara Federal, ou ainda os senadores, no Senado Federal.



Cada cidadão tem o dever de ficar atento às votações importantes, tanto na Câmara Municipal, nas Assembléias Legislativas e no Congresso Federal, além do que é imperativo que entenda o reflexo de cada norma na vida do cidadão.



Outra forma fácil e eficiente de manifestar é escrever uma carta aos jornais, revistas, rádios e todos os demais veículos de comunicação denunciando o não cumprimento de leis, dando todos os detalhes para que os jornalistas possam averiguar e comprovar a denúncia.



A imprensa tem um papel insubstituível nos regimes democráticos. Sua função é informar, e o fazem com especial prazer quando a matéria gira em torno do direito das pessoas.



Quem burla a lei detesta que isso aconteça, abomina a publicidade dos seus atos e é por isso que esta atitude funciona.



Denuncie, pessoalmente ou através de sua associação de moradores, associação profissional ou sindicato, todo e qualquer não cumprimento das leis



Procure as regiões administrativas espalhadas pela cidade, o Ministério Público, as comissões de Defesa do Consumidor, de Direitos Humanos, de Saúde e de Meio Ambiente da Câmara Municipal e da Assembléia Legislativa, Câmara Federal, Senado Federal, ou nas diversas secretarias municipais e estaduais.



As equipes das Procuradorias de Justiça tem o dever de acionar, a cada pedido formal do cidadão, os órgãos responsáveis pelo cumprimento das leis.



Não fique esperando. Faça acontecer.

Observando o Mundo

Venda de carnes exóticas
As leis internacionais proíbem comercializar ou usar como alimento a carne de morcego na Europa, mas mesmo assim ela é encontrada em lojas e restaurantes na Grã-Bretanha. “É muito preocupante saber que o morcego, uma espécie sob proteção, está sendo abatido e a carne importada clandestinamente, sem mencionar o perigo que representa à saúde pública ingerir carne não-inspecionada”, disse Richard Barnwell, do Fundo Mundial para a Natureza. Em algumas regiões da África, os morcegos frugívoros há muito são uma importante fonte de alimento e, devido à comercialização dessa carne, o número de algumas das espécies mais raras desses morcegos tem diminuído muito na Malásia e na Indonésia. Nas Seychelles, o curry de morcego é um prato requintado. Mas o jornal The Sunday Times, de Londres, relata que o morcego “não é o único animal em perigo de extinção na Europa”. Em Bruxelas, capital da Bélgica, alguns restaurantes servem carne de chimpanzé.

Você é irrequieto?
Cerca de 15% da população em geral exteriorizam a inquietação com certas manias, diz o jornal The Globe and Mail, do Canadá. Os pesquisadores observaram que alguns têm a mania de ficar “enrolando o cabelo em volta do dedo, batendo com o pé no chão, balançando a perna, mexendo com as unhas e coisas parecidas”. Por que as pessoas têm essas manias? Peggy Richter, psiquiatra no Centro do Vício e da Saúde Mental, em Toronto, acredita que esses movimentos repetitivos aliviam a ansiedade. Por outro lado, o psicólogo clínico Paul Kelly diz que é a tensão que causa essas manias e que é uma reação automática e inconsciente que se manifesta a fim de libertar a pessoa de uma situação estressante. Os especialistas argumentam que “por meio da terapia de substituição, dá para se aprender a interromper e com o tempo acabar com o hábito — isto é, ao notar que está irrequieto, procure pensar em outra coisa”, diz o jornal.

Você é viciado em refrigerantes à base de cola?
O mexicano toma em média 160 litros de refrigerantes à base de cola por ano, segundo a Associação Mexicana de Estudos para a Defesa do Consumidor. Anualmente, gasta-se mais dinheiro com refrigerantes à base de cola do que com os dez itens da cesta básica. Alguns são da opinião que o alto consumo desses refrigerantes é uma das principais causas de desnutrição no México, além de aumentar a incidência de cálculos renais, cáries, obesidade, hipertensão, insônia, úlcera gástrica e ansiedade. Alguns dos ingredientes impedem a fixação do cálcio e do ferro. ‘O item básico da alimentação do nosso povo era o milho’, diz a Revista do Guia do Consumidor, ‘mas agora podemos dizer que é o refrigerante à base de cola’.

Uma “guerra justa”?
“A guerra na Iugoslávia deu margem a sérias divergências nas Igrejas no que tange à interpretação do conceito tradicional de ‘guerra justa’”, observou o jornal francês Le Monde. A idéia de jus ad bellum (guerra justa) partiu de Agostinho, que viveu no quinto século. Segundo o jornal, algumas justificativas “morais” para uma guerra justa, conforme formalizadas por Tomás de Aquino, são: deve haver uma “causa justa”; a guerra deve ser o “último recurso”; o que trava a guerra deve ter “legítima autoridade” e “o uso de armas não [deve] causar mais danos e distúrbios do que o mal a ser eliminado”. Outra condição que foi acrescentada no século 17 foi a “expectativa de sucesso”. Atualmente, a maioria das Igrejas rejeita a idéia de “guerra santa”, mas continua a debater o que pode ser classificado como “guerra justa”.

Vida sexual ativa de jovens no Brasil
No Brasil, “33% das garotas e 64% dos rapazes têm [a] primeira relação entre 14 e 19 anos”, diz o jornal O Estado de S. Paulo. Vale acrescentar que o número de adolescentes brasileiras entre 15 e 19 anos de idade que inicia a atividade sexual fora do casamento dobrou em dez anos. ‘Tem havido uma notável mudança de atitude a respeito da sexualidade’, diz a demógrafa Elizabeth Ferraz. Outro estudo mostrou que 18% das adolescentes brasileiras já tiveram pelo menos um filho ou estão grávidas.

Risco de infecção nos hospitais
“Na Irlanda, os pacientes internados em hospitais têm mais de 10% de possibilidade de contrair infecções”, relata o jornal The Irish Times. A infecção hospitalar exige tratamento adicional e internação mais longa. Uma infecção dessas pode custar em média 2.200 dólares ao paciente e no caso de infecção na corrente sanguínea significa 11 dias a mais no hospital. Em especial as infecções causadas pelos “supermicróbios”, “cada vez mais resistentes a uma ampla gama de antibióticos”, são preocupantes, segundo o jornal. “Os idosos, as crianças, os que ficam internados no hospital por muito tempo, [e] os que sofrem de males crônicos como problemas cardíacos ou bronquite” são os mais vulneráveis às infecções hospitalares.
Nova estimativa sobre o número de genes
Os pesquisadores, ao fazerem uma nova avaliação do número de genes em cada célula humana, estimam que haja 140.000, relata o jornal The New York Times. As estimativas anteriores variavam entre 50.000 e 100.000 genes humanos. Isso significa que o organismo humano é muito mais complexo do que se pensava. Cada gene instrui as células do corpo a fabricar aminoácidos, que por sua vez são usados para produzir proteínas. O drástico aumento nessa nova avaliação “mostra quanto ainda temos para aprender sobre a genética humana”, diz o jornal.

Muda o conceito sobre o inferno
A Igreja Católica por muitos séculos ensinou que o inferno é o lugar de tormento eterno para as almas dos perversos. Mas parece que houve uma mudança. O inferno “não é uma punição externa imposta por Deus”, disse o Papa João Paulo II, “mas uma conseqüência de procedimentos e posturas já estabelecidas pelas pessoas nesta vida”, segundo o jornal L’Osservatore Romano. “O inferno não é um lugar”, disse o pontífice, “e sim um estado dos que de livre e espontânea vontade se alienam permanentemente de Deus, a fonte de todas as formas de vida e da alegria”. Ele acrescenta que a “condenação eterna” não se origina de Deus; muito pelo contrário, “é a criatura que escolhe não se beneficiar do amor [de Deus]”.

Andar é saúde
Andar não só ajuda a perder peso e aliviar o estresse como também ajuda a abaixar “a pressão alta e a diminuir o risco de sofrer um ataque cardíaco”, diz o jornal The Globe and Mail, de Toronto. Para se ter saúde é preciso programar tempo para andar. Quanto tempo? “Segundo o Canada’s Physical Activity Guide to Healthy Active Living os que andam num passo moderado devem esforçar-se para estabelecer o alvo de 60 minutos por dia — em períodos de pelo menos 10 minutos cada um.” Caminhar rápido ou pedalar de 30 a 60 minutos por dia ou correr de 20 a 30 minutos por dia também ajuda a manter uma boa saúde. O jornal recomenda usar calçados leves que permitam que os pés respirem e que tenham solados flexíveis, suporte adequado para a curvatura do pé, entressola com efeito amortecedor e folga para os dedos do pé.

Aviso antecipado
“Uma década de ‘superdesastres’ é o que pode estar em reserva para o mundo”, relata a revista World Press Review, baseando-se em artigo do jornal Financial Times, de Londres. A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho cita desastres naturais como ciclones e terremotos e adverte que grandes aglomerações populacionais são mais vulneráveis a catástrofes. “Entre as 50 cidades que mais crescem no mundo, 40 estão em zonas de terremotos e metade da população do mundo vive em regiões costeiras expostas à elevação do nível do mar”, diz a revista. Outro indício assustador é que por um lado aumentam os desastres naturais, mas por outro lado em muitos países diminui o fundo assistencial do governo para emergências.

Uma noite bem longa
“Sublime escuridão.” Estas foram as palavras usadas por Fridtjof Nansen, explorador polar, ao descrever o “Mörketid”, ou a época em que o sol não se levanta no norte da Noruega. Por dois meses, apenas um brilho como um crepúsculo vermelho-cinza fica visível por algumas horas ao meio-dia. Mas nem todos gostam desse período de escuridão. Segundo o jornal Ibbenbürener Volkszeitung, 21,2% dos noruegueses que vivem dentro do círculo polar sofrem de depressão no inverno. A causa pode ser a deficiência de melatonina, um hormônio produzido no cérebro. O único remédio é a luz. Apesar disso, mais e mais turistas sentem uma atração muito grande pelo círculo polar e querem ver a tremeluzente aurora, o brilho da neve sob o luar e as luzes convidativas das casas em pequenos e isolados vilarejos.

Observando o Mundo

▪ Em uma pesquisa nos Estados Unidos, “29% dos homens disseram ter tido 15 ou mais parceiras sexuais durante sua vida, em comparação com 9% das mulheres que disseram ter tido 15 ou mais parceiros sexuais durante sua vida”. — CENTROS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS, EUA.
▪ Na Grécia, “62% dos jovens de até 16 anos admitiram já ter baixado matéria pornográfica para seus telefones celulares”. — ELEFTHEROTYPIA, GRÉCIA.
▪ Na Grã-Bretanha, 82% das pessoas entrevistadas numa pesquisa consideram “a religião uma causa de divisão e tensão”. — THE GUARDIAN, GRÃ-BRETANHA.
Dores de cabeça por 64 anos
Uma chinesa finalmente descobriu a causa das “constantes dores de cabeça” que a atormentaram por mais de 60 anos. Isso aconteceu quando médicos removeram uma bala de 3 centímetros que estava alojada em sua cabeça. Ela havia sido atingida durante a invasão dos japoneses a uma vila no condado de Xinyi, em setembro de 1943, quando então tinha 13 anos. Ninguém imaginava qual era a causa do problema. Segundo a Agência de Notícias Xinhua, quando as dores de cabeça se tornaram mais constantes, uma radiografia revelou a bala. Relata-se que a mulher, agora com 77 anos, “passa bem”.
Uma baleia que viveu muito
Ao matar uma baleia-da-groenlândia em 2007, caçadores nativos do Alasca acharam cravados nela a ponta e fragmentos de um velho arpão, identificados como “partes de uma lança explosiva feita na cidade de New Bedford [Massachusetts, EUA] no fim do século 19”, diz o jornal The Boston Globe. Como esse tipo de lança não foi usado por muito tempo, os historiadores do Museu Baleeiro de New Bedford concluíram que a baleia havia sido atingida “em algum momento entre 1885 e 1895”. Assim, ela devia ter no mínimo 115 anos ao morrer. O jornal continua dizendo que essa descoberta fornece “mais evidência da idéia sustentada há anos de que a baleia-da-groenlândia é um dos mamíferos que vivem mais tempo, chegando até os 150 anos”.
Floresta pluvial fossilizada
Geólogos descobriram uma enorme floresta pluvial subterrânea, fossilizada, composta de uma mistura incrível de plantas extintas, algumas delas com mais de 40 metros de altura. Essa floresta ímpar fica nas galerias de uma mina de carvão, no Estado de Illinois, EUA. Cientistas acreditam que a floresta foi parar debaixo da superfície terrestre por causa de um terremoto devastador. Bill DiMichele, pesquisador-chefe da equipe que publicou a descoberta, disse: “Dá até para imaginar como a floresta era, como se estivéssemos andando nela. É impressionante!”
Em busca de vinhos finos
Um número cada vez maior de visitantes tem ido à Macedônia, ex-república da Iugoslávia, “para desenterrar vinhos finos deixados . . . por tropas dos Aliados durante a Primeira Guerra Mundial”, noticia a edição em inglês do jornal Kathimerini. Equipados com mapas, os visitantes, na maioria franceses, escavam os depósitos militares abandonados. Até agora, qualquer vinho que ainda estiver enterrado tem no mínimo 90 anos e, de acordo com o jornal, “uma garrafa bem conservada poderia ser vendida por . . . até 2 mil euros (2.675 dólares)”. Moradores da região que desenterraram vinho e conhaque dizem que “nunca provaram nada melhor”.

Observando o Mundo

▪ Numa pesquisa feita com cerca de 2 mil pessoas na Alemanha, quase 40% dos adolescentes de 14 a 19 anos não acharam nada demais em terminar um relacionamento por mensagem de texto ou e-mail. Para mais de 80% dos entrevistados com 50 anos ou mais, isso era totalmente inaceitável. — FRANKFURTER NEUE PRESSE, ALEMANHA.
▪ Estima-se que 2,3 trilhões de mensagens de texto tenham sido enviadas no mundo inteiro em 2008. — HITU NEWS, TAITI.
▪ “Uma pessoa que fuma perde quanto tempo de vida? Em média, de cinco a dez anos.” — UC BERKELEY WELLNESS LETTER, EUA.
▪ Estima-se que até 60% dos computadores usados em escritórios nos Estados Unidos fiquem ligados durante a noite. Em resultado disso, cerca de 14,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono são emitidas sem necessidade por usinas elétricas todo ano. — WORLD WATCH, EUA.
Ônibus divulgam ateísmo
“Deus provavelmente não existe. Então pare de se preocupar e aproveite a vida.” Esse lema foi colocado em 200 ônibus em Londres, Inglaterra; em outros 600 ônibus no país inteiro; e em dois telões enormes na rua Oxford, em Londres, noticia o jornal The Guardian. Os criadores dessa idéia dizem que a campanha é uma resposta às propagandas religiosas que condenam pessoas descrentes ao inferno de fogo. A palavra “provavelmente” é usada em conformidade com as leis da Autoridade de Padrões Publicitários da Grã-Bretanha, visto ser impossível provar que Deus não existe. Um dos objetivos da campanha é incentivar mais ateus a assumir suas convicções.
Riscos do parto programado
Nos Estados Unidos, cada vez mais partos antecipados — induzidos ou por cesariana — são realizados por comodidade. Mas as “últimas semanas da gravidez são mais importantes do que se imaginava”, comenta o jornal The Wall Street Journal. Uma pesquisa realizada com 15 mil recém-nascidos mostrou que, para cada semana que um bebê permanecia no útero entre a 32.a e a 39.a semana, houve uma diminuição de 23% nos casos de convulsão, icterícia, complicações respiratórias e hemorragias cerebrais. Bebês nascidos entre a 32.a e a 36.a semana apresentaram um risco maior de ter leves problemas cognitivos e comportamentais. Por isso, a Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas não recomenda o parto de um bebê “antes da 39.a semana, a não ser que haja um motivo clínico para isso”, diz o jornal.
Subir escadas faz bem à saúde
“Usar a escada com regularidade é algo simples e prático e faz bem à saúde”, comentou a revista médica britânica The Lancet. Pesquisadores pediram a 69 trabalhadores sedentários que usassem apenas a escada em seu local de trabalho em vez de usar o elevador. Após 12 semanas, observou-se um aumento de 8,6% na capacidade aeróbica dos funcionários, resultando “numa redução de 15% no risco de morte por qualquer motivo”. Os funcionários também perceberam uma melhora significativa em coisas como “pressão arterial, colesterol, peso, massa gorda e circunferência da cintura”.

domingo, 24 de abril de 2011

Romance ideal versus romance real


Desde cedo, quando ainda somos crianças, somos estimulados a imaginar como será nossa vida futura. Teremos uma profissão tal, moraremos num lugar tal, nos casaremos, teremos filhos... Sobre os dois últimos, as meninas, em especial, são convidadas a pensar ainda nas primeiras brincadeiras. Meninas ganham bonecas, que são sentidas como verdadeiras filhas, brincam de ter uma família e um marido. Quando imaginam um marido, ele geralmente é idealizado e tem todas as características de um príncipe encantado de contos de fadas: é extremamente belo, muito gentil, bastante educado e, é claro, apaixonado pela donzela. Embora os meninos também brinquem de ter esposa e filhos, isso não me parece surgir com tanta força nas brincadeiras como com as meninas. Mais tarde um pouco, no entanto, já na pré-adolescência, começam a imaginar a mulher de seus sonhos: muito bela, dona de um corpo escultural e muito atenciosa.

Conforme crescemos, o que antes era brincadeira começa a se tornar realidade. Adultos, começamos a busca por nossas almas gêmeas, desejosos de termos um relacionamento sério com alguém. As características do tão sonhado príncipe encantado ou da princesa se transformam, e formamos uma ideia do par que desejamos ter. Começamos, então, a procurar um amor do jeito que imaginamos. É justamente aí que muitos encontram problemas. Deixe-me explicar por quê.

Quando imaginamos a pessoa que desejamos, estamos criando, em nossa imaginação, alguém que reúne determinadas características que admiramos. Criamos, assim, um “personagem” que não existe senão em nossas mentes. Isso porque este é um alguém ideal, e não uma pessoa de carne e osso, com imperfeições, como qualquer ser humano. Quando perseguimos esse ideal com afinco, acabamos nos decepcionando repetidas vezes, já que o que encontramos em nossa frente é sempre muito diferente do que pensamos.

Creio que esta seja uma dificuldade da qual muitos dos usuários do site sequer se dão conta que lhes acontece. Ela acaba gerando uma sucessão de frustrações sem que as pessoas entendam as razões para o insucesso. O que ocorre muitas vezes é o seguinte: ao procurar uma pessoa para um relacionamento sério, pode-se estabelecer uma série de atributos desejados no outro. Um usuário pode, por exemplo, buscar uma mulher que tenha idade entre 35 e 45 anos, que seja solteira, não fumante, que pratique esportes, tenha curso superior, que tenha altura até 1,70 e que goste de sair para restaurantes e boates. Qualquer um pode, portanto, ser bastante específico em suas preferências. Ao fazer isso, a pessoa está estabelecendo seu ideal de companheiro(a). É preciso, no entanto, ter a consciência disso, e ter a clareza de que uma coisa é o ideal e outra, às vezes bastante diferente, é a pessoa real. É importante ter em mente que, mesmo que o outro tenha exatamente as características buscadas, ele será diferente daquilo que você imaginou. Isso porque você não tem como saber precisamente como é alguém que você nunca viu.

O que fazer, então, quando você for procurar um amor? Em primeiro lugar, tenha cuidado com os seus ideais. É importante pensar se eles são atingíveis, ou seja, se você está imaginando alguém que tenha características que existem na realidade, ou se está em busca do príncipe ou princesa perfeitos dos contos de fadas.

Segundo, creio ser essencial não deixar que as preferências se transformem em uma armadilha que limite demais a busca. Posso, por exemplo, desejar ter um relacionamento sério com um homem com idade entre 35 e 40 anos. Mas será que não posso ter afinidade com aqueles que têm 41, 42, 33, 34? Um homem pode querer conhecer uma loira. Mas será que não há muitas morenas que poderiam ser consideradas por ele mesmo seu verdadeiro amor? Minha sugestão, então, é que as características desejadas no outro sejam sempre repensadas e relativizadas. Se elas não forem absolutamente imprescindíveis, por que não estar aberto a pessoas um pouco diferentes da que você imaginou?

É importante ter clareza de que o romance ideal é ideal exatamente porque ele não existe. Assim sendo, é preciso buscar o romance real, pois esse sim pode existir. O fato de as coisas às vezes saírem muito diferentes do que imaginamos não necessariamente é ruim. Podemos buscar o príncipe e nos apaixonarmos pelo ogro. Podemos nos surpreender ao ver que o ogro no fundo é um príncipe.