Artigos especiais sobre vida, saúde e bem-estar, frases, pensamentos e aconselhamento on-line voltados para ajudar você a conquistar uma vida mais leve e feliz!... Seja bem vindo.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Aprendi!!
Um dia desses, enquanto aguardava a vez na sala de espera, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel. A curiosidade fez com que a tomasse para ler o que estava escrito. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito. O título era interessante e curioso: aprendi... Dizia o mais ou menos o seguinte: Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.A mensagem é significativa, e sua autoria é atribuída a William Shakespeare. Eu poderia simplesmente ler e guardá-la na memória, mas preferi dividi-la com você. Porque uma coisa eu também aprendi: o que é bom deve ser compartilhado.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Acaso ou planejamento?
Como explicar a conjunção de múltiplos fatores que tornam a vida na Terra não apenas possível, mas também agradável? Parece haver apenas duas alternativas. A primeira é que todas essas realidades resultaram do mero acaso. A segunda é que existe algum objetivo inteligente por trás disso.
Há milhares de anos, as Escrituras Sagradas declararam que o nosso Universo fora concebido e feito por um Criador — o Deus Todo-Poderoso. Se for assim, isso significa que as condições existentes no nosso sistema solar são produto, não do acaso, mas de um projeto intencional. O Criador nos deixou um relatório, por assim dizer, dos passos que ele deu para tornar possível a vida na Terra. Talvez se surpreenda de saber que os eventos na história do Universo descritos nesse relatório, embora ele tenha sido feito uns 3.500 anos atrás, correspondem basicamente ao que os cientistas acreditam que deve ter ocorrido. Esse relatório está no livro bíblico de Gênesis.
Há milhares de anos, as Escrituras Sagradas declararam que o nosso Universo fora concebido e feito por um Criador — o Deus Todo-Poderoso. Se for assim, isso significa que as condições existentes no nosso sistema solar são produto, não do acaso, mas de um projeto intencional. O Criador nos deixou um relatório, por assim dizer, dos passos que ele deu para tornar possível a vida na Terra. Talvez se surpreenda de saber que os eventos na história do Universo descritos nesse relatório, embora ele tenha sido feito uns 3.500 anos atrás, correspondem basicamente ao que os cientistas acreditam que deve ter ocorrido. Esse relatório está no livro bíblico de Gênesis.
A Terra foi feita para termos prazer em viver nela.
Não lhe parece que a vida na Terra, que surgiu conforme descrito no relato de Gênesis, foi feita para ser usufruída com prazer? Já acordou alguma vez num dia ensolarado, respirou o ar fresco e sentiu-se feliz de estar vivo? Talvez tenha caminhado por um jardim e se deliciado com a beleza e o perfume das flores, ou apanhado algumas frutas saborosas num pomar. Tais prazeres seriam impossíveis sem: (1) a abundância de água na Terra, (2) a quantidade certa de calor e de luz do Sol, (3) a atmosfera com sua mistura correta de gases e (4) o solo fértil.
Todos esses fatores — ausentes em Marte, em Vênus e em outros planetas vizinhos — não são fruto do mero acaso. Eles foram ajustados com precisão para tornar prazerosa a vida na Terra. A Bíblia diz também que o Criador projetou o nosso belo planeta para durar eternamente.
Todos esses fatores — ausentes em Marte, em Vênus e em outros planetas vizinhos — não são fruto do mero acaso. Eles foram ajustados com precisão para tornar prazerosa a vida na Terra. A Bíblia diz também que o Criador projetou o nosso belo planeta para durar eternamente.
Passo a passo do entendiemento divino
“Sabei com certeza que a luz da Revelação Divina, em cada Era, foi concedida aos homens em proporção direta a sua capacidade espiritual”.
“Considerai o sol. Como são fracos seus raios no momento em que surge acima do horizonte. Quão gradativamente seu calor e sua potência aumentam, à medida que se aproxima do centro do céu; assim permite que todas as coisas criadas se adaptem a intensidade de sua luz. E como declina, constantemente, até alcançar o ponto do ocaso”.
“Se o sol fosse se manifestar de súbito toda a sua energia latente, isto - sem dúvida - causaria muito dano a todas as coisas criadas”.
“Considerai o sol. Como são fracos seus raios no momento em que surge acima do horizonte. Quão gradativamente seu calor e sua potência aumentam, à medida que se aproxima do centro do céu; assim permite que todas as coisas criadas se adaptem a intensidade de sua luz. E como declina, constantemente, até alcançar o ponto do ocaso”.
“Se o sol fosse se manifestar de súbito toda a sua energia latente, isto - sem dúvida - causaria muito dano a todas as coisas criadas”.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Será que Deus existe? — Alguns cientistas respondem
O PROFESSOR de Física Ulrich J. Becker, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA, declarou ao comentar a existência de Deus: "Como posso existir sem ter tido um criador? Não sei de uma resposta convincente a esta pergunta."
Contradiz isso os conceitos científicos dele? O professor respondeu: "Se você descobriu como gira uma das engrenagens no ‘relógio’ — você pode especular sobre como as demais giram, mas você não tem como chamar isso de científico e é melhor deixar de lado a pergunta sobre quem deu corda ao relógio."
Contrário à opinião de alguns, muitos respeitados homens da ciência não descartam a idéia de que existe um Deus — um Grande Cérebro por trás da criação do Universo e do homem.
Considere mais dois exemplos disso. Quando se pediu ao professor de Matemática John E. Fornaess, da Universidade de Princeton, a sua opinião sobre a existência de Deus, ele disse: "Creio que existe um Deus e que ele dá estrutura ao Universo em todos os níveis, desde as partículas elementares até os seres vivos e os superaglomerados de galáxias."
O professor de Física Henry Margenau, da Universidade de Yale, disse que estava convencido de que as leis da natureza foram criadas por Deus, acrescentando: "Deus criou o Universo do nada, num ato que trouxe também à existência o tempo." Daí ele observou que no livro The Mystery of Life’s Origin (O Mistério da Origem da Vida), três cientistas explicam que a existência de um Criador é uma explicação plausível para a origem da vida. Apoiando esse conceito, o astrônomo Fred Hoyle declarou que crer que a primeira célula surgiu por acaso é como crer que um tornado, que fustigasse um depósito de sucata cheio de peças de avião Boeing 747 desmontadas e espalhadas, poderia produzir um 747.
A essas respostas pode-se acrescentar as palavras do escritor bíblico Paulo: "[As] qualidades invisíveis [de Deus] são claramente vistas [da] criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade." — Romanos 1:20.
Sim, Deus existe! Mas quais são as Suas razões para tolerar a atual condição lamentável do mundo? Qual é o Seu propósito com relação à Terra? Pode-se saber exatamente quem é o Deus verdadeiro?
Contradiz isso os conceitos científicos dele? O professor respondeu: "Se você descobriu como gira uma das engrenagens no ‘relógio’ — você pode especular sobre como as demais giram, mas você não tem como chamar isso de científico e é melhor deixar de lado a pergunta sobre quem deu corda ao relógio."
Contrário à opinião de alguns, muitos respeitados homens da ciência não descartam a idéia de que existe um Deus — um Grande Cérebro por trás da criação do Universo e do homem.
Considere mais dois exemplos disso. Quando se pediu ao professor de Matemática John E. Fornaess, da Universidade de Princeton, a sua opinião sobre a existência de Deus, ele disse: "Creio que existe um Deus e que ele dá estrutura ao Universo em todos os níveis, desde as partículas elementares até os seres vivos e os superaglomerados de galáxias."
O professor de Física Henry Margenau, da Universidade de Yale, disse que estava convencido de que as leis da natureza foram criadas por Deus, acrescentando: "Deus criou o Universo do nada, num ato que trouxe também à existência o tempo." Daí ele observou que no livro The Mystery of Life’s Origin (O Mistério da Origem da Vida), três cientistas explicam que a existência de um Criador é uma explicação plausível para a origem da vida. Apoiando esse conceito, o astrônomo Fred Hoyle declarou que crer que a primeira célula surgiu por acaso é como crer que um tornado, que fustigasse um depósito de sucata cheio de peças de avião Boeing 747 desmontadas e espalhadas, poderia produzir um 747.
A essas respostas pode-se acrescentar as palavras do escritor bíblico Paulo: "[As] qualidades invisíveis [de Deus] são claramente vistas [da] criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade." — Romanos 1:20.
Sim, Deus existe! Mas quais são as Suas razões para tolerar a atual condição lamentável do mundo? Qual é o Seu propósito com relação à Terra? Pode-se saber exatamente quem é o Deus verdadeiro?
O que a natureza ensina?
"Pergunta, por favor, aos animais domésticos, e eles te instruirão; também às criaturas aladas dos céus, e elas te informarão. Ou mostra à terra a tua preocupação, e ela te instruirá; e os peixes do mar to declararão." — JÓ 12:7, 8.
EM ANOS recentes, cientistas e engenheiros têm permitido de forma bem literal que plantas e animais lhes ensinem. Eles estudam e imitam as características de vários seres vivos — um campo conhecido como biomimética — num esforço de criar novos produtos e melhorar o desempenho de máquinas que já estão no mercado. Ao considerar os exemplos a seguir, pergunte-se: ‘Quem realmente merece o crédito por estes projetos?’
O que as nadadeiras da baleia nos ensinam?
O que os projetistas de aeronaves podem aprender da baleia jubarte (ou corcunda)? Pelo visto muita coisa. Uma baleia jubarte adulta pesa cerca de 30 toneladas — o peso de um caminhão com carga máxima — e tem um corpo relativamente inflexível, com grandes nadadeiras, ou barbatanas, que parecem asas. Esse animal de 12 metros de comprimento é bastante ágil debaixo da água. Por exemplo, quando quer se alimentar, a baleia jubarte pode nadar em círculos ascendentes por baixo de peixes e crustáceos, enquanto expele uma corrente de bolhas. Essa rede de bolhas, de apenas 1,5 metro de diâmetro, encurrala o alimento na superfície. Depois disso, a baleia abocanha sua bem ajeitada refeição.
O que intrigou os pesquisadores, em especial, foi como esse animal de corpo inflexível consegue nadar em círculos incrivelmente fechados. Eles descobriram que o segredo está no formato das nadadeiras. A borda frontal delas não é lisa, como a asa de aeronave, mas serrilhada, com uma fileira de saliências chamadas tubérculos.
À medida que a baleia se desloca rapidamente pela água, esses tubérculos aumentam a força de sustentação e diminuem a resistência causada pela água. Como? A revista Natural History explica que os tubérculos fazem com que a água flua pela nadadeira num fluxo giratório suave, mesmo quando a baleia sobe em ângulos muito íngremes. Se a nadadeira tivesse uma borda frontal lisa, a baleia não seria capaz de fazer círculos tão fechados ao subir. Isso porque a água ficaria agitada e criaria um redemoinho atrás da nadadeira que acabaria com a força de sustentação.
Que aplicações práticas essa descoberta apresenta? Ao que tudo indica, as asas de aeronaves projetadas de acordo com o formato da nadadeira dessa baleia não precisariam de tantos flaps nem de outros dispositivos mecânicos para alterar o fluxo de ar. Tais asas seriam mais seguras e de manutenção mais fácil. John Long, perito em biomecânica, acredita que um dia, em breve, "é bem provável que todos os aviões comerciais a jato tenham asas com saliências semelhantes às das nadadeiras da baleia jubarte".
Imitação das asas da gaivota
É claro que as asas das aeronaves já imitam as asas de aves. No entanto, recentemente, engenheiros levaram essa imitação a novas alturas. A revista New Scientist relata que "pesquisadores na Universidade da Flórida construíram um protótipo de aeronave comandada por controle remoto, que tem a capacidade de pairar, descer e subir rapidamente assim como uma gaivota".
Essas aves conseguem realizar suas notáveis acrobacias aéreas por flexionar as asas nas articulações do cotovelo e do ombro. Copiando o projeto dessa asa flexível, "o protótipo de aeronave, de 61 centímetros, usa um pequeno motor para controlar uma série de varas de metal que movem as asas", diz a revista. Essas asas projetadas de modo inteligente permitem que a pequena aeronave paire e mergulhe entre prédios altos. A Força Aérea dos EUA está ansiosa para desenvolver uma aeronave que seja tão versátil ao fazer manobras, para ser usada na procura de armas químicas e biológicas em grandes cidades.
Imitação das patas da lagartixa
Animais terrestres também têm muito a ensinar. Por exemplo, o pequeno lagarto conhecido como lagartixa, ou geco, é capaz de subir paredes e se agarrar ao teto. Já nos tempos bíblicos essa criatura era conhecida por sua capacidade extraordinária. (Provérbios 30:28) Qual é o segredo da capacidade da lagartixa de desafiar a gravidade?
A habilidade que esse animal tem de se fixar até mesmo em superfícies lisas como vidro tem a ver com estruturas bem pequenas que parecem fios de cabelo, chamadas cerdas, que revestem as patas. As patas não segregam cola; antes, fazem uso de uma força molecular minúscula. As moléculas das cerdas aderem às da superfície por causa de forças de atração bem fracas conhecidas como forças de Van der Waals. Normalmente, a gravidade se sobrepõe com facilidade a essas forças, razão pela qual não conseguimos subir uma parede apenas colocando as mãos nela. No entanto, as minúsculas cerdas da lagartixa aumentam a área que fica em contato com a parede. Quando multiplicadas pelos milhares de cerdas das patas da lagartixa, as forças de Van der Waals produzem suficiente atração para segurar o peso desse pequeníssimo lagarto.
Que utilidade essa descoberta pode ter? Materiais sintéticos que imitassem as patas da lagartixa poderiam ser usados como alternativa ao velcro — outra idéia copiada da natureza. A revista The Economist cita um pesquisador que disse que um material feito com "fita-lagartixa" seria útil especialmente "em aplicações médicas em que não se pudessem usar adesivos químicos".
EM ANOS recentes, cientistas e engenheiros têm permitido de forma bem literal que plantas e animais lhes ensinem. Eles estudam e imitam as características de vários seres vivos — um campo conhecido como biomimética — num esforço de criar novos produtos e melhorar o desempenho de máquinas que já estão no mercado. Ao considerar os exemplos a seguir, pergunte-se: ‘Quem realmente merece o crédito por estes projetos?’
O que as nadadeiras da baleia nos ensinam?
O que os projetistas de aeronaves podem aprender da baleia jubarte (ou corcunda)? Pelo visto muita coisa. Uma baleia jubarte adulta pesa cerca de 30 toneladas — o peso de um caminhão com carga máxima — e tem um corpo relativamente inflexível, com grandes nadadeiras, ou barbatanas, que parecem asas. Esse animal de 12 metros de comprimento é bastante ágil debaixo da água. Por exemplo, quando quer se alimentar, a baleia jubarte pode nadar em círculos ascendentes por baixo de peixes e crustáceos, enquanto expele uma corrente de bolhas. Essa rede de bolhas, de apenas 1,5 metro de diâmetro, encurrala o alimento na superfície. Depois disso, a baleia abocanha sua bem ajeitada refeição.
O que intrigou os pesquisadores, em especial, foi como esse animal de corpo inflexível consegue nadar em círculos incrivelmente fechados. Eles descobriram que o segredo está no formato das nadadeiras. A borda frontal delas não é lisa, como a asa de aeronave, mas serrilhada, com uma fileira de saliências chamadas tubérculos.
À medida que a baleia se desloca rapidamente pela água, esses tubérculos aumentam a força de sustentação e diminuem a resistência causada pela água. Como? A revista Natural History explica que os tubérculos fazem com que a água flua pela nadadeira num fluxo giratório suave, mesmo quando a baleia sobe em ângulos muito íngremes. Se a nadadeira tivesse uma borda frontal lisa, a baleia não seria capaz de fazer círculos tão fechados ao subir. Isso porque a água ficaria agitada e criaria um redemoinho atrás da nadadeira que acabaria com a força de sustentação.
Que aplicações práticas essa descoberta apresenta? Ao que tudo indica, as asas de aeronaves projetadas de acordo com o formato da nadadeira dessa baleia não precisariam de tantos flaps nem de outros dispositivos mecânicos para alterar o fluxo de ar. Tais asas seriam mais seguras e de manutenção mais fácil. John Long, perito em biomecânica, acredita que um dia, em breve, "é bem provável que todos os aviões comerciais a jato tenham asas com saliências semelhantes às das nadadeiras da baleia jubarte".
Imitação das asas da gaivota
É claro que as asas das aeronaves já imitam as asas de aves. No entanto, recentemente, engenheiros levaram essa imitação a novas alturas. A revista New Scientist relata que "pesquisadores na Universidade da Flórida construíram um protótipo de aeronave comandada por controle remoto, que tem a capacidade de pairar, descer e subir rapidamente assim como uma gaivota".
Essas aves conseguem realizar suas notáveis acrobacias aéreas por flexionar as asas nas articulações do cotovelo e do ombro. Copiando o projeto dessa asa flexível, "o protótipo de aeronave, de 61 centímetros, usa um pequeno motor para controlar uma série de varas de metal que movem as asas", diz a revista. Essas asas projetadas de modo inteligente permitem que a pequena aeronave paire e mergulhe entre prédios altos. A Força Aérea dos EUA está ansiosa para desenvolver uma aeronave que seja tão versátil ao fazer manobras, para ser usada na procura de armas químicas e biológicas em grandes cidades.
Imitação das patas da lagartixa
Animais terrestres também têm muito a ensinar. Por exemplo, o pequeno lagarto conhecido como lagartixa, ou geco, é capaz de subir paredes e se agarrar ao teto. Já nos tempos bíblicos essa criatura era conhecida por sua capacidade extraordinária. (Provérbios 30:28) Qual é o segredo da capacidade da lagartixa de desafiar a gravidade?
A habilidade que esse animal tem de se fixar até mesmo em superfícies lisas como vidro tem a ver com estruturas bem pequenas que parecem fios de cabelo, chamadas cerdas, que revestem as patas. As patas não segregam cola; antes, fazem uso de uma força molecular minúscula. As moléculas das cerdas aderem às da superfície por causa de forças de atração bem fracas conhecidas como forças de Van der Waals. Normalmente, a gravidade se sobrepõe com facilidade a essas forças, razão pela qual não conseguimos subir uma parede apenas colocando as mãos nela. No entanto, as minúsculas cerdas da lagartixa aumentam a área que fica em contato com a parede. Quando multiplicadas pelos milhares de cerdas das patas da lagartixa, as forças de Van der Waals produzem suficiente atração para segurar o peso desse pequeníssimo lagarto.
Que utilidade essa descoberta pode ter? Materiais sintéticos que imitassem as patas da lagartixa poderiam ser usados como alternativa ao velcro — outra idéia copiada da natureza. A revista The Economist cita um pesquisador que disse que um material feito com "fita-lagartixa" seria útil especialmente "em aplicações médicas em que não se pudessem usar adesivos químicos".
O que a natureza ensina? continuação.
Quem merece o crédito?
A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço está desenvolvendo um robô de oito pernas que anda como um escorpião, e engenheiros na Finlândia já desenvolveram um trator de seis pernas que consegue passar por cima de obstáculos assim como um inseto gigante faria. Outros pesquisadores idealizaram um tecido com pequenas abas que imita o modo como as pinhas abrem e fecham. Uma montadora de carros está desenvolvendo um veículo que imita a estrutura surpreendentemente hidrodinâmica do peixe-cofre. E outros pesquisadores estão analisando as propriedades amortecedoras das conchas abalone a fim de fabricar coletes de proteção mais leves e mais fortes.
São tantas as boas idéias tiradas da natureza que os pesquisadores organizaram um banco de dados onde já constam milhares de sistemas biológicos diferentes. Conforme diz a revista The Economist, nesse banco de dados os cientistas podem procurar "soluções naturais para os seus problemas de projeto". Os sistemas naturais registrados ali são conhecidos como "patentes biológicas". Em geral, quem detém a patente é a pessoa ou a empresa que legalmente registra uma idéia ou máquina nova. Falando sobre esse banco de dados de patentes biológicas, The Economist diz: "Por chamar as invenções biomiméticas de ‘patentes biológicas’, os pesquisadores estão, na verdade, enfatizando que a natureza é quem detém a patente."
Como foi que a natureza teve todas essas idéias brilhantes? Muitos pesquisadores diriam que esses projetos aparentemente bem planejados, evidentes na natureza, resultaram de milhões de anos de evolução por tentativa e erro. Outros pesquisadores, porém, chegaram a uma conclusão diferente. O microbiólogo Michael Behe escreveu no The New York Times em 2005: "A forte evidência de planejamento [na natureza] permite um argumento simples e convincente: se uma coisa se parece, caminha e grasna como um pato, não havendo fortes indícios que provem o contrário, podemos concluir que é um pato." Qual foi a conclusão a que ele chegou? "O planejamento não deve ser desconsiderado só porque é tão óbvio."
Sem dúvida, o engenheiro que cria uma asa de avião mais segura e mais eficiente merece receber o crédito por essa invenção. Da mesma forma, quem inventa uma ligadura (bandagem) mais versátil — ou um tecido mais confortável, ou um veículo motorizado mais eficiente — merece o crédito pelo que criou. Na verdade, um fabricante que copia aquilo que outro inventou e não dá o devido crédito ou reconhecimento ao projetista pode ser encarado como um criminoso.
Sendo assim, você acha lógico que pesquisadores altamente treinados, que imitam de forma rudimentar os sistemas da natureza para resolver difíceis problemas de engenharia, atribuam a engenhosidade da idéia original a uma evolução sem inteligência? Se para fazer uma cópia é preciso um projetista inteligente, que dizer do original? Quem, realmente, merece mais crédito: o artista mestre ou o aprendiz que imita sua técnica?
Uma conclusão lógica
Depois de analisar as provas de planejamento na natureza, pessoas de reflexão expressam os sentimentos do salmista, que escreveu: "Quantos são os teus trabalhos, ó Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria. A terra está cheia das tuas produções." (Salmo 104:24) O escritor bíblico Paulo chegou a uma conclusão similar. Ele escreveu: ‘As qualidades invisíveis de Deus são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade.’ — Romanos 1:19, 20.
No entanto, muitas pessoas sinceras que respeitam a Bíblia e acreditam em Deus talvez digam que ele pode ter usado a evolução para criar as maravilhas da natureza. Mas o que a Bíblia ensina a esse respeito?
A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço está desenvolvendo um robô de oito pernas que anda como um escorpião, e engenheiros na Finlândia já desenvolveram um trator de seis pernas que consegue passar por cima de obstáculos assim como um inseto gigante faria. Outros pesquisadores idealizaram um tecido com pequenas abas que imita o modo como as pinhas abrem e fecham. Uma montadora de carros está desenvolvendo um veículo que imita a estrutura surpreendentemente hidrodinâmica do peixe-cofre. E outros pesquisadores estão analisando as propriedades amortecedoras das conchas abalone a fim de fabricar coletes de proteção mais leves e mais fortes.
São tantas as boas idéias tiradas da natureza que os pesquisadores organizaram um banco de dados onde já constam milhares de sistemas biológicos diferentes. Conforme diz a revista The Economist, nesse banco de dados os cientistas podem procurar "soluções naturais para os seus problemas de projeto". Os sistemas naturais registrados ali são conhecidos como "patentes biológicas". Em geral, quem detém a patente é a pessoa ou a empresa que legalmente registra uma idéia ou máquina nova. Falando sobre esse banco de dados de patentes biológicas, The Economist diz: "Por chamar as invenções biomiméticas de ‘patentes biológicas’, os pesquisadores estão, na verdade, enfatizando que a natureza é quem detém a patente."
Como foi que a natureza teve todas essas idéias brilhantes? Muitos pesquisadores diriam que esses projetos aparentemente bem planejados, evidentes na natureza, resultaram de milhões de anos de evolução por tentativa e erro. Outros pesquisadores, porém, chegaram a uma conclusão diferente. O microbiólogo Michael Behe escreveu no The New York Times em 2005: "A forte evidência de planejamento [na natureza] permite um argumento simples e convincente: se uma coisa se parece, caminha e grasna como um pato, não havendo fortes indícios que provem o contrário, podemos concluir que é um pato." Qual foi a conclusão a que ele chegou? "O planejamento não deve ser desconsiderado só porque é tão óbvio."
Sem dúvida, o engenheiro que cria uma asa de avião mais segura e mais eficiente merece receber o crédito por essa invenção. Da mesma forma, quem inventa uma ligadura (bandagem) mais versátil — ou um tecido mais confortável, ou um veículo motorizado mais eficiente — merece o crédito pelo que criou. Na verdade, um fabricante que copia aquilo que outro inventou e não dá o devido crédito ou reconhecimento ao projetista pode ser encarado como um criminoso.
Sendo assim, você acha lógico que pesquisadores altamente treinados, que imitam de forma rudimentar os sistemas da natureza para resolver difíceis problemas de engenharia, atribuam a engenhosidade da idéia original a uma evolução sem inteligência? Se para fazer uma cópia é preciso um projetista inteligente, que dizer do original? Quem, realmente, merece mais crédito: o artista mestre ou o aprendiz que imita sua técnica?
Uma conclusão lógica
Depois de analisar as provas de planejamento na natureza, pessoas de reflexão expressam os sentimentos do salmista, que escreveu: "Quantos são os teus trabalhos, ó Jeová! A todos eles fizeste em sabedoria. A terra está cheia das tuas produções." (Salmo 104:24) O escritor bíblico Paulo chegou a uma conclusão similar. Ele escreveu: ‘As qualidades invisíveis de Deus são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade.’ — Romanos 1:19, 20.
No entanto, muitas pessoas sinceras que respeitam a Bíblia e acreditam em Deus talvez digam que ele pode ter usado a evolução para criar as maravilhas da natureza. Mas o que a Bíblia ensina a esse respeito?
Um futuro melhor?
O futuro é um assunto que fascina muito as pessoas. Quem de nós não gostaria de saber o que estará fazendo no mês que vem, no ano que vem ou até na próxima década? Indo mais além, como será o mundo daqui a 10, 20 ou 30 anos?
VOCÊ é otimista em relação ao futuro? Milhões de pessoas são. Elas podem ser divididas em dois grupos: as que afirmam ter base sólida para acreditar que as coisas vão melhorar, e as que são otimistas simplesmente porque as opções são negativas demais para serem levadas em conta.
É claro que há algumas pessoas que não vêem nada de bom no horizonte. Entre elas estão os profetas do apocalipse, que parecem ter prazer em anunciar uma destruição apocalíptica do planeta Terra. No seu conceito sobre o futuro haverá poucos sobreviventes, se é que alguém sobreviverá.
Mas como você imagina o futuro? Prevê calamidade e desespero ou paz e segurança? Se o seu conceito é o positivo, em que se baseia sua esperança? Mera ilusão ou provas sólidas?
Diferentemente dos que profetizam a desgraça, não acredito que a humanidade caminha para a extinção. Ao contrário, a Bíblia fornece razões sólidas para acreditar que dias melhores virão.
VOCÊ é otimista em relação ao futuro? Milhões de pessoas são. Elas podem ser divididas em dois grupos: as que afirmam ter base sólida para acreditar que as coisas vão melhorar, e as que são otimistas simplesmente porque as opções são negativas demais para serem levadas em conta.
É claro que há algumas pessoas que não vêem nada de bom no horizonte. Entre elas estão os profetas do apocalipse, que parecem ter prazer em anunciar uma destruição apocalíptica do planeta Terra. No seu conceito sobre o futuro haverá poucos sobreviventes, se é que alguém sobreviverá.
Mas como você imagina o futuro? Prevê calamidade e desespero ou paz e segurança? Se o seu conceito é o positivo, em que se baseia sua esperança? Mera ilusão ou provas sólidas?
Diferentemente dos que profetizam a desgraça, não acredito que a humanidade caminha para a extinção. Ao contrário, a Bíblia fornece razões sólidas para acreditar que dias melhores virão.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
“A sabedoria da natureza”
ESSE foi o tema destacado em Aichi, Japão, sede da Expo 2005 em que 21 países participaram. Os visitantes foram incentivados a aprender com a natureza e a "fazer sérios esforços a fim de descobrir meios para o crescimento sustentável". Situado perto de Nagoya, no Japão central, o local da exposição tinha florestas, lagoas e flores. Uma atração especial era a passarela de 2,6 quilômetros de extensão chamada Global Loop (Anel Global). Com cerca de 21 metros de largura, ela proporcionava vistas panorâmicas e ao mesmo tempo preservava a beleza natural embaixo.
Em harmonia com a natureza
O pavilhão do Japão parecia um enorme casulo, com uma cobertura feita de 23 mil bambus trançados que o protegiam do calor do sol. Os bambus tinham em média 7 metros de comprimento e a construção tinha 19 metros de altura, 90 metros de comprimento e 70 metros de largura — uma das maiores estruturas de bambu do mundo. O pavilhão tinha um sistema esférico de reprodução de imagens em 360 graus. Dentro da esfera de 12,8 metros de diâmetro e completamente rodeados por imagens em movimento, os visitantes podiam ter a sensação de estar, por assim dizer, em harmonia com a Terra e sua grande quantidade de vida.
Com apresentações multimídia, o pavilhão da Malásia mostrava suas florestas tropicais e seus recifes de corais. No pavilhão da Tailândia, imagens comoventes do tsunami de 26 de dezembro de 2004 lembraram aos visitantes que "o homem não é o mestre da natureza". Chamando a atenção para a ameaça da extinção, a exposição da África do Sul mostrou a réplica de um quaga, mamífero parecido com a zebra. Esse animal vagueava nas planícies do sul da África até que, por causa da caça, entrou em extinção no século 19.
Numa vitrine refrigerada ao lado do pavilhão temático da exposição, estavam os restos mortais de um mamute desenterrado em 2002 do solo congelado da Sibéria, Rússia. Chamado de Mamute de Yukagir por causa do local em que foi encontrado, esse exemplar de uma espécie extinta de elefante tinha duas enormes presas curvas, estava com os olhos parcialmente abertos e na cabeça ainda havia pele e tufos de cabelo. Espécime surpreendente, o mamute serviu como outro triste lembrete da extinção.
Um futuro melhor?
De que maneiras os humanos podem lidar com as ameaças ao futuro de nosso planeta, como a poluição e o aquecimento global? Uma enorme parede "verde", chamada Bio-Lung (Bio-Pulmão), foi descrita como "o símbolo da Expo 2005". A parede tinha 150 metros de comprimento, 15 metros de altura máxima e era feita com 200 mil plantas de 200 espécies, incluindo flores. Foi sugerido que vários desses "pulmões", que podem ser ajustados de acordo com a estação, poderiam servir como filtro de ar e órgão respiratório de uma cidade, absorvendo dióxido de carbono e liberando oxigênio.
A exposição também tinha um sistema de transporte que incluía ônibus híbridos movidos a eletricidade. Ao transportarem as pessoas, a única emissão do escapamento desses veículos era água. O trem maglev, chamado Linimo, foi outra novidade para os amantes da tecnologia. Ele foi o primeiro veículo de levitação magnética com motor linear a ser operado comercialmente no Japão. Com ímãs potentes, o Linimo deslizava suavemente sem fazer nenhum ruído a uns 8 milímetros acima de seus trilhos. Também estavam em exposição bondes movidos a bateria, bicicletas-táxi e veículos parecidos com ônibus que podiam funcionar com ou sem motoristas. Locomovendo-se em alta velocidade em grupos de dois ou três, esses veículos futurísticos usavam gás natural, que é mais limpo que os combustíveis convencionais.
Imagine converter lixo orgânico, como restos de comida, em eletricidade e fertilizante. Uma usina de energia no local da exposição usava um processo chamado fermentação metânica para fazer exatamente isso. Em vez de queimar o lixo, a usina fermentava-o e transformava-o em gás metano, do qual o hidrogênio é extraído. Células de combustível, que usam reações químicas para criar eletricidade, oxidavam o hidrogênio para gerar eletricidade. Os subprodutos eram água e fertilizante. De fato, a usina processava todo o lixo orgânico produzido na exposição, e a eletricidade gerada fornecia energia a alguns dos pavilhões.
Muita pesquisa está sendo feita no campo da robótica com o objetivo de produzir máquinas leves, capazes de ser assistentes pessoais dos humanos. Para demonstrar alguns dos avanços tecnológicos nesse campo, sete robôs caminharam até o palco principal em um dos pavilhões e atraíram as multidões com música. Alguns tocavam instrumentos de sopro movimentando agilmente os seus "dedos", enquanto outro tocava bateria. "Seus movimentos eram tão suaves e rápidos que poderiam ser confundidos com humanos disfarçados", disse um observador.
Outras duas invenções de alta tecnologia eram os plásticos biodegradáveis feitos de amido de milho e produtos similares, bem como as nanobolhas — minúsculas bolhas de gás com menos de 200 nanômetros de diâmetro. Um fio de cabelo humano tem cerca de 50 mil nanômetros de diâmetro. Essas minúsculas bolhas normalmente são muito instáveis e desaparecem com rapidez. Mas pesquisadores no Japão desenvolveram uma tecnologia para produzir nanobolhas de oxigênio estáveis que podem melhorar "a habilidade de peixes e moluscos de se adaptar às mudanças do ambiente". Na verdade, certas espécies de peixe de água doce e salgada conseguiram sobreviver juntas em um aquário saturado de nanobolhas de oxigênio. Os pesquisadores esperam descobrir formas de empregar essa nova tecnologia na criação de peixes, na agricultura e em outros campos.
O mundo presta atenção?
Apesar de a exposição ter enfatizado a necessidade de se escutar "a sabedoria da natureza", em geral o mundo não está dando ouvidos. As vozes da ignorância, ganância e corrupção falam mais alto que as da sabedoria da natureza. Em resultado disso, a Terra se tornou "o Planeta Ferido", conforme destacado em uma exibição. Mesmo os bem-intencionados não têm soluções confiáveis para os problemas da humanidade e as preocupações ecológicas relacionadas com a Terra. De acordo com a Bíblia, essas soluções estão além do alcance do conhecimento e da sabedoria humana. (Jeremias 10:23) Ainda assim, a situação não está totalmente perdida. Por que não?
A Bíblia nos diz que a mais elevada fonte de sabedoria — nosso Criador — vai intervir nos assuntos terrestres antes que os humanos destruam o trabalho das Suas mãos. (Revelação [Apocalipse] 4:11; 11:18) "Apenas mais um pouco, e o iníquo não mais existirá . . . Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz", diz o Salmo 37:10, 11. É verdade que seremos sábios se dermos ouvidos à natureza, mas mostraremos muito mais sabedoria se dermos atenção ao nosso Criador por ler e aplicar sua Palavra, a Bíblia Sagrada. (2 Timóteo 3:16) Todos que fizerem isso verão nosso planeta doente ser completamente curado e transformado num paraíso. — Lucas 23:43.
Em harmonia com a natureza
O pavilhão do Japão parecia um enorme casulo, com uma cobertura feita de 23 mil bambus trançados que o protegiam do calor do sol. Os bambus tinham em média 7 metros de comprimento e a construção tinha 19 metros de altura, 90 metros de comprimento e 70 metros de largura — uma das maiores estruturas de bambu do mundo. O pavilhão tinha um sistema esférico de reprodução de imagens em 360 graus. Dentro da esfera de 12,8 metros de diâmetro e completamente rodeados por imagens em movimento, os visitantes podiam ter a sensação de estar, por assim dizer, em harmonia com a Terra e sua grande quantidade de vida.
Com apresentações multimídia, o pavilhão da Malásia mostrava suas florestas tropicais e seus recifes de corais. No pavilhão da Tailândia, imagens comoventes do tsunami de 26 de dezembro de 2004 lembraram aos visitantes que "o homem não é o mestre da natureza". Chamando a atenção para a ameaça da extinção, a exposição da África do Sul mostrou a réplica de um quaga, mamífero parecido com a zebra. Esse animal vagueava nas planícies do sul da África até que, por causa da caça, entrou em extinção no século 19.
Numa vitrine refrigerada ao lado do pavilhão temático da exposição, estavam os restos mortais de um mamute desenterrado em 2002 do solo congelado da Sibéria, Rússia. Chamado de Mamute de Yukagir por causa do local em que foi encontrado, esse exemplar de uma espécie extinta de elefante tinha duas enormes presas curvas, estava com os olhos parcialmente abertos e na cabeça ainda havia pele e tufos de cabelo. Espécime surpreendente, o mamute serviu como outro triste lembrete da extinção.
Um futuro melhor?
De que maneiras os humanos podem lidar com as ameaças ao futuro de nosso planeta, como a poluição e o aquecimento global? Uma enorme parede "verde", chamada Bio-Lung (Bio-Pulmão), foi descrita como "o símbolo da Expo 2005". A parede tinha 150 metros de comprimento, 15 metros de altura máxima e era feita com 200 mil plantas de 200 espécies, incluindo flores. Foi sugerido que vários desses "pulmões", que podem ser ajustados de acordo com a estação, poderiam servir como filtro de ar e órgão respiratório de uma cidade, absorvendo dióxido de carbono e liberando oxigênio.
A exposição também tinha um sistema de transporte que incluía ônibus híbridos movidos a eletricidade. Ao transportarem as pessoas, a única emissão do escapamento desses veículos era água. O trem maglev, chamado Linimo, foi outra novidade para os amantes da tecnologia. Ele foi o primeiro veículo de levitação magnética com motor linear a ser operado comercialmente no Japão. Com ímãs potentes, o Linimo deslizava suavemente sem fazer nenhum ruído a uns 8 milímetros acima de seus trilhos. Também estavam em exposição bondes movidos a bateria, bicicletas-táxi e veículos parecidos com ônibus que podiam funcionar com ou sem motoristas. Locomovendo-se em alta velocidade em grupos de dois ou três, esses veículos futurísticos usavam gás natural, que é mais limpo que os combustíveis convencionais.
Imagine converter lixo orgânico, como restos de comida, em eletricidade e fertilizante. Uma usina de energia no local da exposição usava um processo chamado fermentação metânica para fazer exatamente isso. Em vez de queimar o lixo, a usina fermentava-o e transformava-o em gás metano, do qual o hidrogênio é extraído. Células de combustível, que usam reações químicas para criar eletricidade, oxidavam o hidrogênio para gerar eletricidade. Os subprodutos eram água e fertilizante. De fato, a usina processava todo o lixo orgânico produzido na exposição, e a eletricidade gerada fornecia energia a alguns dos pavilhões.
Muita pesquisa está sendo feita no campo da robótica com o objetivo de produzir máquinas leves, capazes de ser assistentes pessoais dos humanos. Para demonstrar alguns dos avanços tecnológicos nesse campo, sete robôs caminharam até o palco principal em um dos pavilhões e atraíram as multidões com música. Alguns tocavam instrumentos de sopro movimentando agilmente os seus "dedos", enquanto outro tocava bateria. "Seus movimentos eram tão suaves e rápidos que poderiam ser confundidos com humanos disfarçados", disse um observador.
Outras duas invenções de alta tecnologia eram os plásticos biodegradáveis feitos de amido de milho e produtos similares, bem como as nanobolhas — minúsculas bolhas de gás com menos de 200 nanômetros de diâmetro. Um fio de cabelo humano tem cerca de 50 mil nanômetros de diâmetro. Essas minúsculas bolhas normalmente são muito instáveis e desaparecem com rapidez. Mas pesquisadores no Japão desenvolveram uma tecnologia para produzir nanobolhas de oxigênio estáveis que podem melhorar "a habilidade de peixes e moluscos de se adaptar às mudanças do ambiente". Na verdade, certas espécies de peixe de água doce e salgada conseguiram sobreviver juntas em um aquário saturado de nanobolhas de oxigênio. Os pesquisadores esperam descobrir formas de empregar essa nova tecnologia na criação de peixes, na agricultura e em outros campos.
O mundo presta atenção?
Apesar de a exposição ter enfatizado a necessidade de se escutar "a sabedoria da natureza", em geral o mundo não está dando ouvidos. As vozes da ignorância, ganância e corrupção falam mais alto que as da sabedoria da natureza. Em resultado disso, a Terra se tornou "o Planeta Ferido", conforme destacado em uma exibição. Mesmo os bem-intencionados não têm soluções confiáveis para os problemas da humanidade e as preocupações ecológicas relacionadas com a Terra. De acordo com a Bíblia, essas soluções estão além do alcance do conhecimento e da sabedoria humana. (Jeremias 10:23) Ainda assim, a situação não está totalmente perdida. Por que não?
A Bíblia nos diz que a mais elevada fonte de sabedoria — nosso Criador — vai intervir nos assuntos terrestres antes que os humanos destruam o trabalho das Suas mãos. (Revelação [Apocalipse] 4:11; 11:18) "Apenas mais um pouco, e o iníquo não mais existirá . . . Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz", diz o Salmo 37:10, 11. É verdade que seremos sábios se dermos ouvidos à natureza, mas mostraremos muito mais sabedoria se dermos atenção ao nosso Criador por ler e aplicar sua Palavra, a Bíblia Sagrada. (2 Timóteo 3:16) Todos que fizerem isso verão nosso planeta doente ser completamente curado e transformado num paraíso. — Lucas 23:43.
Um Futuro Seguro — Como o Poderá Alcançar
PESSOAS de todas as rodas da vida têm verdadeiro desejo de segurança. Naturalmente a deseja também para si mesmo e para os seus entes queridos. A maioria quer mais do que apenas uma promessa de condições melhores em algum tempo indefinido no futuro. Somos hoje confrontados com problemas urgentes da vida. Do que precisamos é algo que proveja segurança genuína agora mesmo e que continue a provê-la nos anos à frente. É possível tal segurança?
Existem pessoas de todas as raças, em todas as partes da terra, que crêem que é possível. A segurança que as interessa foi descrita há muito tempo atrás por um profeta inspirado de Deus, que escreveu: "O trabalho da verdadeira justiça terá de tornar-se a paz; e o serviço da verdadeira justiça: sossego e segurança por tempo indefinido. E meu povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena confiança, e em lugares de descanso sem perturbação." (Isaías 32:17, 18) Centenas de milhares de pessoas, em todas as partes da terra, já estão começando a usufruir segurança pacífica apesar da agitação do mundo atual, e elas têm motivo para aguardar um futuro ainda mais brilhante. Você, leitor, também poderá compartilhar com elas tais benefícios.
Existem pessoas de todas as raças, em todas as partes da terra, que crêem que é possível. A segurança que as interessa foi descrita há muito tempo atrás por um profeta inspirado de Deus, que escreveu: "O trabalho da verdadeira justiça terá de tornar-se a paz; e o serviço da verdadeira justiça: sossego e segurança por tempo indefinido. E meu povo terá de morar num lugar de permanência pacífico, e em domicílios de plena confiança, e em lugares de descanso sem perturbação." (Isaías 32:17, 18) Centenas de milhares de pessoas, em todas as partes da terra, já estão começando a usufruir segurança pacífica apesar da agitação do mundo atual, e elas têm motivo para aguardar um futuro ainda mais brilhante. Você, leitor, também poderá compartilhar com elas tais benefícios.
Assinar:
Postagens (Atom)